A redução de mortes e rebeliões dentro daquele que foi um dia
considerado o presídio mais violento do país, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas,
está causando o maior rebuliço entre aqueles que atacam o Governo Flávio Dino
com factoides que não fazem sentido algum. Um deles, criado propositadamente,
seria um suposto acordo, jamais documentado nem tão pouco verbalizado,
entre o Governo do Maranhão e facções criminosas, estabelecendo uma
divisão de presos em Pedrinhas.
Diante de acusações infundadas e sem lógica alguma, o jornalista
Minard, procurou o Secretário de Administração Penitenciária do Estado, Murilo
Andrade para esclarecer quais são estas medidas que estão dando resultado nos
presídios do Maranhão, diminuindo o índice de violência e zerando os casos de
mortes e rebeliões.
“Só
existe um acordo: o nosso acordo é com a lei!” Estas foram as palavras do secretário que
compreende que tudo que dá resultado incomoda, assim como todas as ações que
estão sendo empreendidas pela Sejap. Os resultados estão mostrando a eficiência
de um trabalho em equipe, como destacou Murilo durante entrevista.
Sobre a divisão feita dentro de Pedrinhas, o secretário foi
contundente e explicou que o processo é totalmente legal como prevê a Lei de
Execuções Penais em seu Art. 84: “O preso que tiver sua integridade
física, moral ou psicológica ameaçada pela convivência com os demais presos
ficará segregado em local próprio”.
Na entrevista com Murilo Andrade, o blog destacou mais alguns
pontos:
BLOG
: Sobre as revistas constantes e apreensões de celulares?
SECRETÁRIO: “Se a gente for pegar o número de
celulares apreendidos no início da gestão do que é apreendido agora o
final de um ano é ridículo…rotineiramente está sendo feita revistas. Nós temos
hoje um grupo que roda em Pedrinhas para fazer o controle desse material
ilegal. E nós estamos também fazendo a revista dos servidores”.
BLOG:
Sobre os maiores problemas enfrentados?
SECRETÁRIO: “O maior problema enfrentado é o de
infraestrutura no que diz respeito a espaços físicos… coisas que se não foram
feitas em décadas não se faz em um ano. E muita coisa já foi feita em um ano
que poderia ter sido feita em uma década”.
BLOG: Sobre
o processo de divisão de presos?
SECRETÁRIO: “As
pessoas falam que ao dividir as unidades isso seria entregar a unidade para as
facções. Mas que a gente faz hoje em Pedrinhas é feito em muitos Estados
do Brasil. O que existe hoje é uma separação física. No passado o que
existia era facção de um lado e outro guerreando o dia todo com armas e com
tudo”.
BLOG: Sobre
as acusações de ‘acordo’ com facções?
SECRETÁRIO: “Não
existe fundamento. O trabalho que está sendo feito por uma equipe de quasse 3
mil pessoas está incomodando muita gente. Quando se cria um factoide tem-se que
ser mais específico. Não houve acordo, houve cumprimento da lei que vai de
encontro àquilo que os Direitos Humanos defendem.”
BLOG: Sobre
a redução da violência e o número de mortes e rebeliões?
SECRETÁRIO: “Hoje
se tem um controle interno. Nós investimos em três frentes de trabalho:
segurança, atendimento e infraestrutura. Além de compra de materiais e
equipamentos, nós investimos em treinamentos. E hoje nós temos o apoio de todos
os servidores.”
BLOG:
Para finalizar…
SECRETÁRIO:
‘Existe problema hoje? Não. Existe um factoide que colocaram na mídia. Nós
estamos tranquilos, trabalhando de forma tranquila. O que existe é uma crise
midiática.”
Com todas as declarações feitas pelo secretário Murilo Andrade
conclui-se que a indústria que havia antes dentro do Complexo de Pedrinhas hoje
não existe mais. E isso está incomodando muita gente. Além dos
representantes dos Direitos Humanos que não tem o que argumentar, a própria
mídia deixou de ‘lucrar’ com a ausência de rebeliões e mortes dentro dos
presídios. E todos sabem muito bem como funcionava a máquina antes. Mas agora a
realidade é outra. Os resultados comprovam a diferença.
Do Portal do Munim
Edição - Barra Pesada
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