Miguel Alves da Silva Neto foi exonerado da Polícia do Piauí e virou Superintendente de Polícia Técnica no Maranhão |
Quando eu digo que esse “governo da mudança” só mudou e está
mudando a vida de seus personagens principais, tem gente que me acha exagerada.
Quando
eu digo, também, que este mesmo governo chamado de “governo de todos nós” (?) é
o governo do gogó, do factóide e da troca de 6 por meia dúzia, há quem diga que
eu falo demais.
Mas
gente, me diz bem aí, onde é que eu falo demais se o que vemos, todos os dias,
são casos parecidos, idênticos de privilégios que, outrora, eram gritados e
denunciados aos 4 cantos do Estado (o pobre do Twitter que o diga) pelo chefe
maior Flávio Dino (PCdoB) e agora, como uma ovelha que é levada ao matadouro,
está tão caladinho aceitando a todos os desmandos de seus indicados, que faz
até jus a uma letra de funk “fica caladinho .. fica fica caladinho”. Sim,
porque quem antes gritava, hoje vive mudo.
Pois
bem, deixa eu contar para vocês.
Eu recebi uma denúncia que eu não sei se o “correto”, o “certo”, o “deus que
não erra” (o governador Flávio Dino) de que o Superintendente de Polícia Técnico-Científica
do Maranhão, Miguel Alves da Silva Neto, acumulou, irregularmente, cargos nas
polícias civis do Maranhão e do Piauí e ainda teve inquérito policial aberto.
Não é à
toa que a segurança do estado está como está, nas mãos da violência e totalmente
apreensiva quanto à gestão da Segurança Pública. Claro, se o
próprio Superintendente de Polícia Técnica, Miguel Alves, nomeado pelo
então Secretário de Segurança – Jefferson Portela -, teve inquérito aberto
contra si, haja vista, que este exerceu de forma irregular, por 6 anos os
cargos de Perito Criminal na Polícia Civil do Maranhão e Investigador de
Polícia Civil no Piauí. Sobre o inquérito, até hoje, não se sabe o desfecho.
Agora
me diz, como a sociedade maranhense pode confiar em uma segurança que dá
acolhimentos e cargos de confiança a uma pessoa que deveria ter, por obrigação,
um comportamento ilibado à margem da legalidade?
Será que os donos do Maranhão Flávio Dino e Márcio Jerry compactuam com isso?
A
denúncia ainda traz as seguintes provas:
Documento 01. Uma ação do sindicato dos policiais civis
do Piauí, PRECATÓRIO NO 04002286-2,
MANDADO JUDICIAL MS 1129/92, datada do ano de 1992, na qual consta o nome de
Miguel Alves da Silva Neto. Comprovando que em 1992 ele já pertencia ao quadro
da polícia civil do Piauí, sendo investigador.
Documento 02. Diário oficial do
MA que mostra a data da posse dele na polícia civil do MA, em 11.12.1998.
Documento 03. Diário oficial do
Piauí que comprova a sua exoneração da Polícia civil do Piauí em 2005.
É gente, contra
provas, não há argumentos. Ou há?
Com a palavra o Governo do Maranhão!
Com a palavra o Governo do Maranhão!
Do Blog Monica Alves / Edição Barra Pesada
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